quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O abre alas ao magnanime, estupendo, incrivel Bloco Da Crueldade!

Aquele seu jeito odioso, ficava gostoso demais depois de umas doses de coisas pra cabeça.Mas, ela ainda me irritava, estava com mania de fazer um barulho enquanto comia, virava e me olhava com olhar de cachorro pirento... " Ela nunca mais voltou... Ela sumiu e nunca mais voltou...." " Nada, nada, basta quase nada...". Pensava na sua postura meio hippie, meio intelectual de esquerda, mas sempre soube que não passava de uma bostinha como as outras... Meu pique ia acabando cada vez que meu pau não subia, a culpa era toda dela e da sua frigidez gosmenta, além de tudo, aquele papo intenso sobre o que é realmente verdade e sentimentos, relações, sartre.... AH! Era enorme minha falta de vontade de pensar nisso tudo, não queria pensar em nada, não penso, doí menos assim. O excesso de romantismo que se bloqueava com minha falta de tato e de vontade, adorava machuca-la e sei que ela pirava com isso também. Não aguentava mais sua felicidade, porém, precisava dela, não sabia retornar, responder... Ela uma putinha curtindo, voltava exasperada, culpada, saudosa, e eu o Cruel coitadinho que chicoteava sua moral. "... e te dá milhões de beijos sem ficar ouvindo cobranças de amor..." Tudo se confundia e no meu mundo talvez eu estivesse mais sozinho do que pensava, me sinto fraco, opaco, estou morrendo! Ela não pode mais me ajudar... Uma inconsequente, quer comer outros lares, sentir outras peles, foda-se minha depêndencia e a dela também, isso não é mais nada. " Mas, no fundo tudo não passa de uma fuga... É complicado procurar alguma coisa onde não existe nada." JÁERA! Tudo é dor agora criancinha, foi uma viagem lisergica aos jardins de alá, isso foi. Mas, uma hora passa, até essa coisa ruim passa, porque sem cor, sem vida, o esmalte vermelho fica mais desbotado do que de costume... Vamos ser loucos em outras pradarias?! Correr com outros cowboys, vampiros, pastores, ou claro, gostosonas em lanchonetes de beira de estrada no texas. Doi ficar sem tua voz, cantando mais uma daquelas músicas chatas. Mas, Não tenho pena do coitadinho sem grana, da idependente sozinha, do pretinho descriminado do meyer, todo mundo no final tá podre! Não vou cair na tua pieguice, não vou ouvir guitarras tristes e poesias loucas! Até mais... Quero a cidade! Sentado aqui, nesse lugar frio, o cigarro acabando-se e caindo todo em um balcão sujo, esse maço a unica coisa real! Consigo sentir fisiologicamente minha tragada, uma dor no pulmão e uma levissima liga, estou cansado desses tipos de relações subjetivas, elas que se fodam, junto com você menina bobinha! Não temendo a morte, sem branco e nem preto. Tudo agora, é CINZA! Um balé de ilusões coloridas andando por essa avenida melequenta.