terça-feira, 19 de maio de 2009

a incrivel jornada tarantinesca

Fiquei definitivamente excitada ao ver o que pra mim se tornou a obra de arte disfarçada de filme B. Tarantino não faz homenagem estranha e desnecessária ao cinema grindhouse, como todos falam, fez sim um filme incrível, indefinível e brilhante! Que direção! Mostrou-nos um filme aparentemente sem gênero, mas com a sensação de ter todos embutidos, ele foi punk rock, enquanto todos querem do cinema só chopin, estes clássicosque me fazem gritar de emoção como também aconteceu depois dessa obra de arte tarantinesca que acabo de assistir. Tu entras no “slash” (Halloween-carpenter), e depois já estas em “ Vanishing point” com o Road movie sendo representado com toda a adrenalina não esperada. Subestimem quanto puderem a força desse diretor que mesmo sem ser obvio se faz entender, pois para mim é ele a famosa roupa do rei. A coragem que ele nos mostra, aparece a partir do pé que não são peitinhos como diria uma personalidade conhecida minha.Ele faz filme pra quem sente tesão pelo que joga incansavelmente na cara das pessoas, e elas nem se dão o trabalho de limpar, esta lá vergonhosamente “ na cara”, pra quem passar na rua vê. Parece que pode ser compartilhado com poucos e isso é estranho, me deixa uma sensação de falta de proveito. O filme espirra tripas, de um animal inexplicado pela ciência oculta dos apreciadores da metafísica que é o CINEMA, não, não é gestalt meus caros amigos, isso é apenas cinema, vindo diretamente de Quentin Tarantino e seu magnífico Death proof.

Um comentário: