Usei a cara da lua os olhos do vento os braços do mar,pé da montanha. Criei uma criatura, um bixo uma coisa um não sei o que lá, composição estranha!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
a tragédia judaica!
“O Processo” obra de kafka, convertida em cinema por ninguém menos que Orson Welles. Obra prima, obra prima obra primaaaaaaaa...
A claustrofobia angustiante se misturando com a megalomania de Welles, como se te levassem em uma carruagem surrealista feita de luz e sombra,com incríveis travellings,planos e contra planos assustadores, o motorista, como em a dama de Xangai, é o próprio Orson,e só consegues achar tudo fantástico.
A profundidade e a crueldade que se descreve coisas improváveis mostra o simbolismo alegórico bem característico de Kafka, não se perdendo nada na adaptação com a utilização da fotografia impressionantemente obscura. Pode ser uma grande audácia, mas que se não tivesse existido eu e nenhum de nós meros mortais teria visto a obra máxima de Orson Welles, posso me contrariar depois, mas, nesse momento é só o que consigo pensar.
Os supercloses me lembraram demais Dreyer trazendo a tristeza intimista pra lugares dentro de ti onde tu não enxergas. A incrível critica ao nosso antigo carma de ratos de laboratório, de experiência cientificas jurídicas, românticas, nos vemos em salões como aqueles. Perdemos-nos em labirintos sócias e civis, e no final a conclusão é que estamos sem sombra de duvidas todos na casa verde, como algumas vezes eu já comentei aqui, e o mais incrível que o real, o não surreal, é mais absurdo e mais amedrontador.
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coincidência mas também postei sobre kafka lá no meu blog. dá uma passadinha lá. Ah! adorei o texto. vou ver esse filmes, adoro kafka!
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